sexta-feira, 30 de julho de 2010

Downloads

Aqui serão Postados Formas de Downloads Externos Inicialmente serão todos os assuntos no mesmo lugar, porem conforme a quantidade de assuntos for crescendo tudo ira ser dividido certinho:

Imunologia do Transplante
Evolução do Sistema Imune
Tolerancia Imunologica
Auto-Imunidade
Imunidade Anti-infecciosa
Imunoprofilaxia e Imunosupressão
Hipersensibilidade

Imunologia Matérias

Lista de todo o conteúdo relativo a matéria de Imunologia:
Imunidade Anti infecciosa
Hipersensibilidade
Imunoprofilaxia e Imunossupressão
Tolerancia Imunologia

Fisiologia Vegetal Matérias

Aqui serão colocados Todos os Links referentes a Matéria de Fisiologia Vegetal:




quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fisiologia-Reguladores do Crescimento-Parte 3


Revisão de Fisiologia                                            
                                                                                              Lucas A. Evangelista
                               HORMÔNIOS E REGULADORES DE CRESCIMENTO





CITOCININAS: REGULADORES DA DIVISÃO CELULAR

Os meristemas apicais das raízes são os principais sítios de síntese de citocininas livres na planta. As citocininas sintetizadas nas raízes parecem que são transportadas para a parte aérea via xilema. Elas não são sintetizadas somente nas raízes folhas jovens e semenet em desenvolvimento também as sintetizam. Mas a produção feita na parte aérea permanece na mesma região.
Muitas formas são interconvertidas pelos tecidos. Em formas livres podem ser convertidas pelo seus nucleotídeos. Na produção de glicosideos ou citocininas conjugadas pelas citocininas esta ocorrendo sua produção na forma inativa.
A inativação pode acontecer por outros processos alem da conjugação como o catabolismo.  Esquema básico da citocinina:
Papel Fisiológico
A relação auxina/citocinina regula a morfogênese em cultura de tecidos

Na ausência de citocinina não ocorre a presença de divisão celular. A relação entre Auxina/citocinina promovem efeitos diferentes. Alto índice de auxina promove o aumento das raízes enquanto que as citocininas provem um aumento das partes aéreas.

Citocinina e auxina regulam o ciclo celular em plantas

Tem capacidade de estimular divisão celular em tecido supridos de auxinas.  Estudos sugerem que tanto auxina como citocinina atuem regulando o cilco celular controlando as atividades das quinases.

Quebra da dominância apical e indução do crescimento de gemas

Estudos mostram que auxinas tem papel importante na dominância apical mais na produção de gemas laterais as citocininas são muito importantes. Apesar de esxixtirem estudos comprovando isso, acredita-se que outros sinas possam estar envolvidos no controle das gemas laterais.

Retardamento da senescência de folhas e mobilização de nutrientes

Tratamento de folhas isoladas de algumas espécies com citocininas retarda o processo de senescencia. Evidencias mostram que folhas jovem podem produzir citocininas mas folhas jovens não. Folhas maduras dependem de citocininas proveniente das raízes e esse controle de fluxo de citocininas  pode se dar através de fatores ambientais e pelo próprio estado de desenvolvimento da planta.
Não é claro o mecanismo utilizado para evitar a senescencia mas é claro que eles atuam na mobilização de nutrientes pelas plantas.

Maturação de cloroplastos

Nas plantas que germinam na luz, maturação dos cloroplastos se da diretamente dos protoplastos. Porem etioplastos podem gerar cloroplastos quando as plantas estioladas são iluminadas. Estudos mostram que citocininas atuam também na formação de cloroplastos nas plantas estioladas. Isso ficou claro em um estudo onde plantas estioladas foram tratadas com citocininas  e expostas a luz, dessa maneira essas plantas apresentaram maiores quantidades de cloroplastos produzidas.

Mecanismo de Ação

O mecanismo não é totalmente conhecido. Sabe-se que s citocininas têm profundo efeito sobre a de síntese de proteínas e sobre os tipos de proteínas feitas pela planta. Em particular, a citocinina estimula a síntese de proteínas específicas do cloroplasto que são codificadas por genes nucleares. E que as citocininas aumentam a estabilidade de alguns mRNAs específicos, mediante aumento na transcrição ou através de efeitos póstranscricionais.


ETILENO: O HORMÔNIO GASOSO

Liberado facilmente do tecido que o produz.  Pode ser produzido por quase todas as plantas superiores, mas a quantidade e intensidade depende do tecido e do desenvolvimento.
Regiões nodais e meristemáticas são mais ativas na sua biossíntese, embora ele aumente também durante a abscisão foliar e maturação de frutos.

Papel Fisiológico

É reconhecido como o hormônio que induz o amadurecimento de frutos, mas existem certos tipos de fruto que não sofrem influencia do etileno. Frutos que responde ao etileno apresentam um período de aumento na respiração, nesse frutos e visível um pico de concentração de etileno antes do amadurecimento.
Quando frutos climatéricos não maduros são tratados com etileno, a iniciação do aumento no climatério é acelerada. Por outro lado, quando frutos não climatéricos são tratados da mesma maneira, o aumento na taxa respiratória é proporcional à concentração de etileno. No entanto, o tratamento não induz a produção de etileno endógeno e também não acelera o amadurecimento.

Epinastia de folhas

Epinastia é a curvatura das folhas que ocorre quando o lado superior do pecíolo cresce mais rápido que o lado inferior.  Em altas concentrações o etileno induz a epinastia.

Expansão celular horizontal e o crescimento lateral do caule

Em certas concentrações o etileno muda o padrão de crescimento, diminuídoa taxa de alongamento e fazendo a expansão lateral.  Crescimento horizontal pode ser vantajoso para a planta depende das condições na qual ela se encontra, como exemplo o tipo de solo.

Promoção do crescimento do caule e de pecíolos de espécies submersas

Em algumas espécies submersas o etileno promove o alongamento da caule. Isso acontece porque nesse tipo de plantas ocorre o acumulo de etileno nos nós, e isso provem ocrescimento dos tecidos.

Senescência de folhas e de flores

Alguns indícios sugerem que a senescencia de flores é regulada pelo balanço entre citocininas e etileno, e provavelmentecom auxilio do acido abscisico.

Abscisão
O processo de abscisão ocorre numa camada específica de células, conhecida como zona de abscisão. O enfraquecimento das paredes celulares na camada de abscisão depende da atividade de enzimas degradantes da parede celular. O etileno parece ser o regulador primário do processo de abscisão, com a auxina agindo como um supressor do efeito do etileno.
Um modelo de controle hormonal da abscisão foliar descreve o processo em três fases distintas e seqüenciais
·         Fase de manutenção da folha ® Anterior à percepção do sinal que inicia a abscisão da folha. Nessa situação, se observa um gradiente decrescente de auxina da folha para o caule, a qual mantém a zona de abscisão em um estado não sensível;
·         Fase de indução da queda ® A redução ou reversão do gradiente de auxina da folha para o caule, normalmente associada com a senescência, torna a zona de abscisão sensível ao etileno;
·         Fase de queda ® As células sensibilizadas da zona de abscisão respondem às baixas concentrações de etileno endógeno pela produção e secreção de celulases e outras enzimas degradantes da parede celular, resultando na queda da folha.


Mecanismo de Ação

De acordo com estudos um modelo de sinalização celular envolvendo o etileno pode ser proposto
·         Algum fator estimula a síntese de etileno e ele liga-se ao receptor ETR1 (receptor de etileno), o qual é uma proteína integral de membrana;
 A ligação do etileno ao receptor ETR1, resulta na inativação de um regulador negativo, CTR1 (constitutive triple response);
·         A inativação de CTR1 permite que a proteína transmembranar EIN2 torne-se ativa. Essa proteína transmembranar pode agir como um poro ou canal;
·          Uma substância, possivelmente um íon, pode difundir-se através do canal (EIN2) e ativar um fator de transcrição (EIN3). Este EIN3 é uma proteína reguladora.
·          O fator de transcrição EIN3 age na regulação da expressão de genes nucleares que vão especificar uma determinada resposta fisiológica.

ÁCIDO ABSCÍSICO: UM SINAL PARA A MATURAÇÃO DE SEMENTES E
ANTIESTRESSE

Tem sido detectado em todos os órgãos vivos. É sintetizado em quase todas as células que possuem clorosplastos. Pode ser encontrado na forma livre ou cojugada.
A biossintese não é o único fator que regula a produção de ABA nos tecidos, ela regulada também pela degradação, transporte e compartimentalização.  Principal causa da degradação é a oxidação, mas ele pode ser inativo também no caso de associação com monossacarídeos sendo que neste ultimo caso alem de inativas pode mudar sua polaridade e distribuição nas células.
Transporte pode acontecer no xilema ou no floema, seno que no floema ele é mais abundante.
È provável que o ABA sirva como um sinal enviado pelas raízes para reduzir a taxa de transpiração das folhas.

Papel Fisiológico
Desenvolvimento de sementes
 É dividido em três fases:
A primeira fase é onde ocorre as divisões celulares. A segunda fase termino das divisões, desidratação e terceira fase onde acontece o final do desenvolvimento. Sendo que o conteúdo de ABA é muito baixo no inicio da primeira fase, depois aumenta sua concentração até um valor Maximo em um ponto intermediário depois decresce sua concentração a cessar nas sementes maduras.
Dormência de sementes

Existem dois tipos de dormência de sementes:
·          A dormência imposta pela casca ou outros tecidos que circundam o embrião;
·          A dormência inerente ao embrião.

A dormência imposta pela casca (tegumento) ou por outros tecidos, pode ocorrer poralguns mecanismos:
·         _ Impedimento da absorção de água;
·         _ Dureza mecânica;
·         _ Interferência nas trocas gasosas;
·         _ Retenção de inibidores;
·         _ Produção de inibidores – Alguns tegumentos de sementes podem conter
·         concentrações relativamente altas de inibidores de crescimento (como o ABA), os quais podem suprimir a germinação do embrião.

O segundo tipo é característico das presença de inibidores do desenvolvimento do embrião dentre eles o ABA, ou pela ausência de promotores.

Fechamento estomático
 A concentração de ABA nas folhas pode aumentar 50 vezes devido ao estresse hídrico. Sendo que ele é muito efetivo no fechamento estomático, e sua cocentração desempenha papel importante na redução da perda de água.

Crescimento da raiz e da parte aérea
O ABA tem diferentes efeitos sobre o crescimento da raiz e da parte aérea, e os efeitos dependem fortemente do “status” hídrico da planta.


Mecanismo de Ação

O ABA está envolvido em processos de desenvolvimento de respostas lentas, bem como efeitos fisiológicos de respostas rápidas. Os processos de respostas lentas inevitavelmente envolvem mudanças no padrão da expressão gênica.  Enquanto as respostas fisiológicas rápidas envolvem, freqüentemente, alterações no fluxo de íons através das membranas da célula.
O efeito mais bem conhecido do ABA é a promoção do fechamento estomático. Em geral, a resposta das células-guarda ao ABA parece ser regulada por mais de uma via de transdução de sinal. Uma vez ligado ao receptor, o complexo ABA/receptor aciona três sinais distintos: aumento na concentração de Ca2+ citosólico, aumento na concentração de Inositol 1,4,5-trifosfato (IP3) e variação do pH do citosol.

Fisiologia-Reguladores do Crescimento-Parte2

Revisão de Fisiologia                                            
                                                                                              Lucas A. Evangelista
                               HORMÔNIOS E REGULADORES DE CRESCIMENTO

GIBERELINAS: REGULADORES DA ALTURA DAS PLANTAS
Ocorrência, Metabolismo e Transporte
Amplamente distribuídas no reino vegetal e presentes em toda a planta. São ácidos dipertênicos sintetizados pelos terpenóides. Sua biossíntese  ocorre a partir de um composto de 20 carbonos em três estágios diferentes.
Estágio 1:
Geranil-gerail-difosfato(composto de 20 C) sofre ciclização e forma ent-eucareno. Conversão em duas etapas caracterizadas pelas enzimas de protoplastideos.
Oxidação do ent-caureno para formar o GA12-aldeído
Grupo metil é oxidado para ácido-carboxílico, dessa maneira o ent-caureno sofre uma conformação formando o GA12-aldeido.
Estágio 3
Primeira etapa, GA12-aldeido e oxidado para GA12.  Reações em seqüências pode ocorrer duas mudanças. Uma hidroxilação do carbono 13 ou 3..
Hidroxiação do C13 converte GA12 em GA53, e o GA53 é convertido em GA19 pela sucessiva oxidação do carbono 20, seguida pela perda do carbono 20 para formar CO2.
Giberelina apresenta diversas formas, dentre elas a GA1 é a responsável pelo crescimento do caule. Elas tem papel importante na medição de efeito de estímulos ambientais. Sendo que esses fatores podem afetar sua produção na forma ativa.
GAs podem ser transportadas da parte aérea via floema, o que indica que ela pode ser produzida em um local e ativada em outro.
Semente e frutos em desenvolvimento apresentam altos índices de giberelina na forma ativa mas quando as sementes estão maduras o índice chega a zero, e essas sementes passam a apresentar giberelina na forma inativa.
Síntese de giberelina ativa pode ser regulada por fatores ambientais, e ela também pode inibir a sua síntese através do controle de feedback. Ou através do catabolismo ou conjugação com açucares.
Papel Fisiológico
Iniciação floral e determinação do sexo  
GAs podem substituir os fatores dias longos ou climas frios na promoção do florescimento.  E pode induzir na determinação do sexo das flores também como faz com o milho, no qual a produção de GAs endógeno induz a feminização das folhas do pendão. Especula-se que haja uma interação com outro hormios para deter minar o sexo.
Crescimento do caule
GAs tem a capacidade de promover o crescimento internodal, e apresentam um efeito melhor em plantas inteiras, apresentando efeito oposto a auxina que tem efeito melhor em segmentos. GAs também tem grande capacidade de promover o crescimento do caule mas sobre as raízes sua inflencia é muito baixa.
Em algumas espécies a aplicação de giberelina causa um efeito interessante que é a passagem da fase adulta para a fase juvenil ou a passagem da fase adulta para a fase juvenil. Isso foi observado em algumas espécies.
Ela também apresenta função no estabeleciemnto de frutos e amadurecimento principalmente em frutos que não sofrem alteração da giberelina.
Na germinação também promove algumas ações que seguem essas etapas:
·         ativação do crescimento do embrião, 
·         hidróloise e mobilização de reservas do endosperma e
·         quebra de dormência.


Mecanismo de Ação
Giberelinas são extremamente ativas no crescimento do caule, estudo mostraram que ela contribui tanto para a alongamento como para aumento no numero de células. Indicando que elas atuem tanto na expansão como na divisão celular. Atuam de forma diferente das auxinas no alongamento de forma que usam outros o mecanismo diferentes do da acidificação do apoplastro presente nas auxias.

Mobilização de reservas do endosperma durante a germinação
Durante a germinação e estagio inicial de crescimento da planta as fontes energéticas das sementes são degradadas por uma serie de enzimas hidroliticas produzindo produtos que são tranportados para o eixo embrionário. Estudos realizados que as enzimas hidroliticas dependiam da presença do em embrião e que a giberelina atuava como substituto para o embrião, no estimulo da degradação do amido. Isso levou a conclusão que a substacia prduzida pelo embrião para a degradação do amido seria a giberelina

Fisiologia-Reguladores do Crescimento-Parte1

Revisão de Fisiologia                                            
                                                                                              Lucas A. Evangelista
                               HORMÔNIOS E REGULADORES DE CRESCIMENTO

INFORMAÕES GERAIS
Hormônio de planta é um composto orgânico sintetizado em uma parte da planta e  translocado para outra parte, onde, em baixa concentração, causa uma resposta fisiológica. O termo Regulador de Crescimento é normalmente empregado para compostos naturais ou sintéticos que exibem atividade no controle do crescimento e desenvolvimento da planta.

MECANISMO GERAL DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS
A seqüência de eventos iniciada pelos hormônios pode geralmente ser apresentada em três estágios a percepção do sinal; a via de transdução e amplificação do sinal; e a resposta final.

A percepção do sinal
A percepção do sinal envolve a reação do hormônio com o receptor. Em cada
evento a célula destinada a responder ao hormônio, conhecida como célula alvo, deve ser capaz de detectar a presença do hormônio, o que é feito através de receptores. Estes receptores são glicoproteínas que se ligam reversivelmente com o hormônio. A formação do complexo ativo hormônio-receptor, completa o estágio de percepção do sinal.

Transdução e Amplificação do Sinal
Nesse ponto, é importante distinguir duas classes de mensageiros. Mensageiro Primário que são os hormônios, que identificam e iniciam a mensagem original para a superfície celular. Mensageiro secundários são as células de sinalização como o Ca2+ , eles agem amplificando o sinal original.

A Resposta Final
A resposta mediada por hormônios depende de dois fatores. A concentração de desenvolvimento e  a concentração de outras moléculas de desenvolvimento. Dependendo da resposta as vias de transdução podem provocar alterações gênicas. Pode acontecer de acontecer mudança na expressão de enzimas ou ate mesmo na mudança de RNAm que altera a expressão gênica.

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE AS PRINCIPAIS CLASSES
DE HORMÔNIOS

1.    AUXINAS: HORMÔNIO DO CRESCIMENTO

A definição inicial de auxina incluía todas as substâncias naturais e sintéticas que
estimulavam o alongamento em coleóptilos e seções de caules. sabe-se hoje que
as auxinas afetam muitos outros processos na planta.  Estas funções são:
_ Induzir o alongamento em coleóptilos isolados ou seções de caules;
_ Induzir divisão celular em tecidos de callus na presença de citocininas;
_ Promover a formação de raízes laterais em superfícies cortadas de caules;
_ Induzir o crescimento de frutos partenocárpicos;
_ Induzir a produção de etileno.

Ocorrência e Metabolismo do AIA.
Ela ocorre principalmente em órgãos que estão crescendo ativamente. Embora a AIA na forma livre seja a forma biologicamente ativa do hormônio, a maioria de auxinas em plantas é encontrada na forma conjugada, em um estado covalentemente ligado.
A degradação enzimática de AIA parece envolver mais de uma via. Uma dessas vias pode envolver a oxidação do AIA por enzimas peroxidases que produz 3-
metilenooxidol. No entanto, um processo de oxidação, sem que ocorra
descaboxilação, parece ser a principal via de degradação do AIA. Assim, o “pool” de AIA no citosol é metabolisado, tanto via conjugação como pelo catabolismo puramente oxidativo (sem descarboxilação).

Papel Fisiológico

a)Alongamento celular
Originalmente foi proposto que respostas de raízes e da parte aérea às auxinas eram similares, exceto que a concentração ótima de auxina é muito menor nas raízes. Assim, o crescimento da raiz seria
fortemente inibido pela auxina em concentrações que promovem alongamento em caules.
Assim, o crescimento da raiz seria fortemente inibido pela auxina em concentrações que promovem alongamento em caules.
Taxa de Crescimento = m (Yp – Y)
m=extensibilidade da parede celular  Yp= potencial de turgescência; e Y =
potencial de turgescência limite para que ocorra o crescimento    

Para que ocorra o crescimento a célula deve absorver água. A entrada de água aumenta o Yp .   Se Yp > Y a célula cresce. Alterações em m pode alterar valor de Y.  Evidencias mostram que a auxina aumenta a extensibilidade da parede celular.
HIPOTESE DO CRESCIMENTO ÀCIDO: Auxina causa aumento no efluxo de H+ ativando enzimas que quebram as pontes de hidrogênio das ligações entre microfibrilas e de celulose e heminucleases depois são ativas outras enzimas que que atuam sobre os componente celulares provocando o afrouxamento da parede celular.
Acidificação não é o único processo pela qual a auxina induz o alongamento celular, outros processos também são afetados como a absorção e produção de solutos osmóticos. Ela também aumenta aumenta a atividade de enzimas envolvidas na síntese de polissacarídeos, estes que podem ser utilizados na síntese da parede celular induzindo o crescimento.
Tropismo e Nastismos
Nastismos: A direcionalidade das respostas é determinada ou depende apenas dos tecidos. Os movimentos nasticos podem ser:
Associados ao crescimento diferencial: Epinastia e Hiponastia
Epinastia: Curvatura para baixo de um órgão que os ápices estão voltados para baixo.  Resposta comum ao etileno ou altas concenrções de auxinas.
Hiponastia: Curvatura de órgão, para cima. Parece ser induzida pela giberelina e de ocorrência menos comum.
Associados a mudanças na turgescência das células:
Nictinásticos: Típicos de folhas que apresentam diferentes posições entra dia e noite. Folíolos apresentam posição mais horizontal durante o dia e mais vertical durante a noite. Movimento dependente de mudanças reversíveis no pulvino.
Sismonásticos: Respondem a uma variedade de eventos incluindo toque, ventos, feridas. Resposta envolve também mudanças na turgescência do pulvino.
A vantagem desse movimento não é clara, mas especula-se que funcione como uma forma de proteção contra herbívoros, ou para evitar a perda de água através de ventos secos em climas áridos e semi-áridos.   
Tropismos:
As respostas estão diretamente ligadas a estímulos. Podem ocorrer resposta na mesma direção na direção oposta ou em ângulos específicos.
TIGOTROPISMO
Crescimento em resposta a um toque, permite crescimento em volta de rochas, típico de trepadeiras.
FOTOTROPISMO
Crescimento em relação a luz. Assegura que as folhas podem ser supridas com a luz do sol e realizar a fotossíntese.
Em estimulo a luz a auxina produzida muda sua forma de transporte e passa a ser transportada lateralmente para o lado sombreado. No lado sombreado a auxina migra para a área de alongamento e estimula o crescimento da célula. Sendo que essa aceleração induz o crescimento em direção a luz.
GRAVITROPISMO
Crescimento em resposta a gravidade. Gravitropismo positivo: Raiz primaria cresce para o centro da terra.
Gravitropismo Negativo: Parte aérea cresce para cima. Na parte aérea a bainha amilífera parece receber o estimulo da gravidade. Nas raízes os sensores de gravidade são amiloplastos conhecidos como estalócitos. Em raízes na posição horizontal estalócitos sedimentam por ação da gravidade no lado inferior da coifa que é onde que vão sedimentar as auxinas. Com essa alta alta concentração de auxinas o crescimento inferior e alta concentração no lado superior aumenta o crescimento fazendo assim com que a raiz apresente uma curvatura.
Dominância Apical
Se da quando o crescimento da gema apical inibe o crescimento das gemas axilares. Existe a hipótese que o crescimento das gemas laterais é inibido pela auxina transporta pela gema apical basipetalente. Mas estudos mostraram que a retirada da gema apical induzia em um aumento da concentração de auxinas nas gemas laterais excluindo essa hipótese.
Especula-se que a dominância apical seja regulada pela concentração de auxina/citocinina. Sendo que quando a auxina inibe o acumulo da citocinina nas gemas laterais impedindo seu crescimento.
Formação de Raízes Adventícias
Auxinas em altas concentrações alem de impedir o alongamento das raízes, induz com que aja o crescimento de raízes adventícias e laterais. Sendo que nas laterais ele participa de duas etapas. A iniciação da divisão celular nas células dos cambio vascular. E promover a divisão celular e manutenção da viabilidade celular nas células das raízes laterais.
Abscisão Foliar
Auxina atua retardando a queda nas folhas jovens e promovendo nas folhas maduras. Nos estágios iniciais inibe a queda mas nos estágios finas induz a biossintese do etileno causando a abscisão foliar.
Desenvolvimento de Frutos
Evidencias indicam que a auxina esta em envolvida no amadurecimento de frutos. Estimulo inicial para desenvolvimento do fruto resulta da polinização. Após a fertilização o crescimento das auxinas pode depender da concentração de auxinas produzidas nas sementes em desenvolvimento. O desenvolvimento pode envolver outros hormônios também como o etileno.

Imunologia-Hipersensibilidade

                                                                     HIPERSENSIBILIDADE
                                                                                                                                      Autores:Emanuelle
                                                                                                                                                   Érica
                                                                                                                                                   Mércio

Hipersensibilidades

            A presença de um “corpo estranho” – non self - em um organismo pluricelular evoluído é capaz de desencadear uma resposta imunológica, seja ela mediada por células ou anticorpos. Quando a presença de um antígeno induz uma resposta imune exacerbada, com uma superprodução de anticorpos ou de células de defesa, diz-se que estamos diante de uma reação de Hipersensibilidade imunológica.
         Essas reações podem ser desencadeadas tanto por agentes exógenos – poeira, pólen, comida, drogas, agentes microbiológicos, químicos e outros – quanto por agentes internos – doenças auto-imunes. A resposta imune que pode resultar desses processos pode se expressar de várias formas, indo de simples desconfortos, como coceiras de pele, até doenças fatais, como a asma brônquica.
         As reações de hipersensibilidades são classificadas de acordo com o mecanismo imunológico da doença em:
·        Tipo I: a resposta imune libera substâncias vasoativas e espasmogênicas, que agem nos vasos e nas células musculares lisas, e citicinas pró-inflamatórias que ativam as células inflamatórias;
·        Tipo II: os anticorpos participam diretamente na injúria celular, predispondo-as à fagocitose ou lise;
·        Tipo III: também chamadas de doenças dos imunocomplexos, em que anticorpos se ligam aos antígenos e ativam o sistema complemento – cascata de proteínas capazes de lisar células através da construção de poros na membrana dos invasores. As frações do complemento, então, atraem neutrófilos que destroem o tecido pela liberação de enzimas lisossomais e formação de radicais livres;
·        Tipo IV: causa injúria tecidual pela resposta imune mediada por células, com linfócitos T sensibilizados.
Hipersensibilidade Tipo I (Anafilática)
         É uma reação imune desenvolvida rapidamente, ocorrendo minutos depois da combinação do antígeno com o anticorpo ligado a mastócitos e basófilos em indivíduos previamente sensibilizados por esse antígeno. O principal anticorpo envolvido é a IgE. Pode provocar uma reação sistêmica ou local.
         As reações sistêmicas ocorrem geralmente quando há injeção intravenosa do antígeno com o qual o indivíduo já foi sensibilizado. Em minutos o estado de choque é produzido e pode ser fatal. Já as reações locais dependem da porta de entrada do antígeno. Podem se expressar como um inchaço subcutâneo (alergia da pele), problemas nasais e nas conjuntivas (rinite alérgica, conjuntivite), febre do feno, asma brônquica ou gastroenterite alérgica (alergia a alimentos).
         A reação imune se dá em dois momentos: no primeiro, caracterizado por vaso dilatação, espasmo das células musculares lisas e secreção glandular, ocorre de 5 a 30 minutos após a exposição do antígeno, durando cerca de 1 hora. No segundo, típico da rinite alérgica e asma, ocorre a infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos e outros, além de destruição tecidual, começando de 2 a 8 horas após a exposição e durando por vários dias.
         Após a apresentação do antígeno pelas células apresentadoras de antígenos aos linfócitos T helper, estes secretam mediadores químicos (interleucinas, fatores de crescimento de colônias) capazes de estimular a síntese de IgE e a sobrevivência de eosinófilos. IgE possuem uma grande tendência de se ligar a mastócitos e basófilos, que possuem seus receptores. Quando um mastócito ou basófilo armado com IgE é re-exposto ao antígeno, há liberação de vários mediadores responsáveis pelos efeitos clínicos dessa reação.

Hipersensibilidade Tipo II

         É mediada por anticorpos diretamente contra antígenos presentes na superfície de células ou outros componentes teciduais. Os determinantes antigênicos podem estar no interior da membrana celular ou estar adsorvido à sua superfície, como metabólitos de drogas. Em qualquer caso, a reação resulta da ligação de anticorpo a antígeno de superfície celular normal ou alterada.
         Pode se dar de 3 formas:
·        Reações dependentes do complemento: a destruição celular pode ocorrer tanto por ação direta do sistema complemento (formação de canais transmembranares nas células invasoras, ocasionando a morte celular), quanto por opsonização (onde as células invasoras se tornam suscetíveis à fagocitose pela fixação do anticorpo ou do fragmento C3b do complemento na superfície celular).
·        Citotoxidade mediada por células dependentes de anticorpo: neste caso não há fixação do sistema complemento, mas há cooperação de leucócitos. As células-alvo, revestidas por pequenas concentrações de IgG, são mortas por toxinas liberadas por uma variedade de células (monócitos, neutrófilos, eosinófilos e outras). Não há fagocitose. Esta reação ocorre quando o alvo é muito grande para ser fagocitado, como por exemplo parasitas, células tumorais e rejeição de transplantes.
·        Disfunção celular mediada por anticorpos: em alguns casos, anticorpos contra receptores de superfície impedem ou desregulam a função, causando injúria celular ou inflamação. Como exemplo tem-se a miastenia grave, em que anticorpos reagem com receptores de acetilcolina nas placas motoras dos músculos esqueléticos, causando fraqueza muscular.

Hipersensibilidade Tipo III (Imunocomplexos)
         É induzida por complexos antígeno-anticorpo que produzem lesão tecidual como resultado de sua capacidade de ativar o sistema complemento. A reação tóxica é iniciada quando o antígeno se liga ao anticorpo, tanto na circulação, quanto em locais extravasculares onde o antígeno possa estar precipitado. Os complexos formados na circulação produzem lesão tecidual principalmente quando ocorrem nas paredes dos vasos ou em estruturas filtrantes, como nos glomérulos renais.
         As doenças mediadas por imunocomplexos podem ser gerais, quando se formam na circulação e depois são depositados em determinados órgãos; ou localizadas, como nos rins, nas articulações ou pequenos vasos, quando os imunocomplexos são formados e depositados localmente (reação local de Arthus).
         A patogênese pode ser dividida em 3 fases: formação do complexo antígeno-anticorpo na circulação; deposição tecidual; e resposta inflamatória local no organismo.
A formação dos imunocomplexos está relacionada a quantidade relativa de anticorpos para cada partícula antigênica. Como cada molécula de anticorpo tem pelo menos dois braços de ligação com o antígeno, um excesso de anticorpo favorece a ligação de vários anticorpos na mesma partícula antigênica. Isso aumenta sua massa, sua carga, sua estrutura tri-dimensional etc, fatores que permitem a precipitação.
Depositado, o imunocomplexos inicia uma reação inflamatória aguda. Durante essa fase, febre, urticária, artralgias, aumento dos linfonodos e proteinúrias começam a surgir. A precipitação ativa o sistema complemento. Entretanto, não se trata de células, e sim de complexos protéicos que não podem ser lisados pelo complemento. O resultado é uma lise das células epiteliais dos capilares onde os complexos estão adsorvidos, levando a hemorragia. Os danos teciduais também ocorrem devido à ação de radicais livres de oxigênio, produzidos por neutrófilos ativados. Os imunocomplexos ainda causam agregação plaquetária e ativam o fator de Hageman, os quais iniciam a formação de microtrombos.

Hipersensibilidade Tipo IV (mediada por células)

         É um tipo de resposta imune exagerada de origem leucocitária, principalmente de monócitos e linfócitos T. Nesta reação há uma superestimulação da quimiotaxia dessas células, fazendo com que haja uma superpopulação de leucócitos em determinada região. Essa estimulação, feita pelas CAA (células apresentadoras de antígenos), torna-se sem controle e o que há é uma contínua atração celular pela expressão de moléculas de adesão e fatores quimiostáticos (como fatores de crescimento).
         Os monócitos ativados sofrem alterações: aumentam de tamanho, aumentam seu metabolismo, aumentam sua capacidade de fagocitar e matar microorganismos, facilitam a apresentação de antígenos, estimulam a proliferação de fibroblastos etc. Portanto, os monócitos ativados (macrófagos) servem para eliminar o antígeno agressor e, se sua ativação persistir, provocam fibrose e necrose tecidual.