quinta-feira, 29 de julho de 2010

Imunologia-Imuoprofilaxia e Imunossupressão

Imunoprofilaxia e Imunossupressão



Autores:Bianca Botelho
   Lucas Oliveira Barros
   Ludmilla Medeiros
   Mariana Maia


Imunoprofilaxia
A imunoprofilaxia constitui uma forma de proteção ao individuo contra doenças infecciosas ou toxi-infecciosas, através de imunização ativa com microorganismos ou seus antígenos.
A imuprofilaxia pode ser: ativa ou passiva.
·               A imunoprofilaxia ativa funciona através do uso de vacinas.
·               A imunoprofilaxia passiva atua através de soros. Ex: Soro Imuni Anti-hepatite B.
Vacinas:
As vacinas podem ser de três tipos:
·               Vacinas de 1° Geração: microrganismos mortos ou vivos atenuados;
·               Vacinas de 2° Geração: toxinas purificadas inativadas ou fragmentos celulares;
·               Vacinas de 3° Geração: constituídas de genes que codificam antígenos relevantes de agente infeccioso transportados por plasmídeos de DNA→ Vacinas Gênicas.
As vacinas induzem:
·               Anticorpo neutralizador - impede que os patógenos possam infectar células que não podem ser substituídas.
·               Induzir células T protetoras;
Soro:
·               Transferência de produtos de resposta imune para um receptor deficiente.
·               Não cria memória imunológica, proteção temporária.

Imunossupressão
Conceito: É o ato de reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico.
São medicamentos empregados principalmente no tratamento de doenças auto-imunes, nas reações de hipersensibilidade e nos casos de transplantes de órgãos e tecidos. Podem ser classificados em dois grupos principais, imunossupressão inespecífica e imunossupressão específica. O tratamento imunossupressor visa; em primeiro lugar, previnir a sensibilização do sistema imune do receptor contra o enxerto em segundo lugar, quando necessário, interomper o processo de rejeição.
 Apesar dos efeitos benéficos comprovados destas novas drogas, o custo proveniente da aplicação continuada nos pacientes tem prejudicado a popularização das mesmas
Dentre os mais utilizados podemos citar:
         Corticóides
São drogas que impede diferenciação e lesão tecidual. Diminuem a produção de prostaglandinas e de inflamação). leucotrienos (responsáveis pelos sinais característicos da inflamação). Efeito imunosupressor: inibe o gene responsável pela produção de interleucinas. Desse modo, restringe o aumento e diferenciação do número de células de defesa.
       Drogas de moléculas pequenas:
Ciclosporina: atua no bloqueio da transdução de sinais e impede a produção de interleucina (IL-2) e interferon pelas células T. Dentre os efeitos colaterais destaca-se a hipertensão arterial refratária, diabetes, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade e edema gengival.
Tacrolimus: Com mecanismo de ação semelhante a ciclosporina. Os efeitos colaterais do tracolimus se assemelham aos da ciclosporina
Azatioprina, Metotrexato e Micofenolato de mofetil: cujo mecanismo de ação decorre da inibição da síntese das purina
      Anticorpos monoclonais: Muito utilizados nas doenças reumáticas. Não são drogas de escolha em pacientes transplantados porque são utilizadas por via parenteral e podem propiciar reações alérgicas.
Drogas em estudo
São drogas que estão em fase de teste clínico e se somarão ao arsenal de imunossupressão nos próximos anos.
Outras terapias imunossupressoras
No intuito de conseguir uma imunossupressão mais seletiva e menos tóxica, tem se buscado procedimento complementar para manejo da imunossupressão, mantendo a resposta humoral do receptor intacta. Agentes químicos, anticorpos e substâncias biologicamente ativas estão sendo testadas e incluídas no protocolo da imunossupressão.
Dentre eles:
      Globulina antitimócito (ATG) e Globulina anlinfócito (ALG)
      Medula óssea
      Anticorpos monoclonais
      Células-tronco 

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